O aprofundamento do abismo social é a faceta mais evidente que emerge da dinâmica da crise capitalista global no Brasil. O país atualmente conta com quase 38 milhões de subocupados (em torno de 15 milhões de desempregados; e quase 6 milhões de pessoas que deixaram de procurar emprego diante do desanimo acumulado após anos sem colocação no mercado de trabalho). Mesmo para os que permanecem ocupados, ampliam-se os empregos de baixa remuneração, desprotegidos de qualquer legislação trabalhista e social, onde a população brasileira empobrece à olhos vistos.