A conjuntura em 2022 para os revolucionários
De maneira efêmera, da mesma forma que o “Fora Bolsonaro” ganhou as ruas no primeiro semestre de 2021, ele as abandonou na segunda metade do
De maneira efêmera, da mesma forma que o “Fora Bolsonaro” ganhou as ruas no primeiro semestre de 2021, ele as abandonou na segunda metade do
Conhecida como a capital da vida saudável, Florianópolis consegue falsear sua realidade atrás das propagandas de suas belezas naturais e experiências de luxo. A realidade
No último dia 11 de julho, cerca de 400 cubanos foram às ruas na localidade de San Antonio de los Baños, na província de Artemisa,
O “Fora Bolsonaro” ganhou as ruas do Brasil nos dias 29 de maio e 19 de junho. Após um período considerável de apatia do movimento de rua, é impossível não constatar o caráter de massa das manifestações contra o presidente. Uma ampla insatisfação acumulada e represada durante mais de um ano foi finalmente liberada, sendo possível afirmar que viveremos um período de constante mobilização de rua e polarização social, que deve se estender, no atual formato, no mínimo até as eleições de 2022. Diante disso, torna-se imperativo desvendar qual a natureza de classes e o conteúdo político em disputa nas mobilizações de rua e, diante disso, apontar a mais exata medida da tática dos revolucionários neste processo.
Enquanto todos os olhares estavam voltados para a CPI da Covid-19, outra movimentação determinante ocorria no Senado. No último dia 17 de junho, por 42
O aprofundamento do abismo social é a faceta mais evidente que emerge da dinâmica da crise capitalista global no Brasil. O país atualmente conta com quase 38 milhões de subocupados (em torno de 15 milhões de desempregados; e quase 6 milhões de pessoas que deixaram de procurar emprego diante do desanimo acumulado após anos sem colocação no mercado de trabalho). Mesmo para os que permanecem ocupados, ampliam-se os empregos de baixa remuneração, desprotegidos de qualquer legislação trabalhista e social, onde a população brasileira empobrece à olhos vistos.
A pandemia de Covid-19 acentuou um sintoma predominante em parte significativa da intelectualidade brasileira de esquerda: a ausência de uma análise dos movimentos de acumulação global de capital. Muitas pessoas assumiram a versão burguesa de que estamos vivendo uma “crise econômica provocada pelo novo coronavírus”, o que não é verdade caso se observe com atenção os ciclos do sistema capitalista.