De maneira efêmera, da mesma forma que o “Fora Bolsonaro” ganhou as ruas no primeiro semestre de 2021, ele as abandonou na segunda metade do ano. Em sua substituição, o grito de “Olê, olê, olê, olá, Lula, Lula”, proferido pelas camadas médias urbanas, cresce como uma onda em 2022, não mais nas ruas, mas sim… Continuar lendo A conjuntura em 2022 para os revolucionários
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Por um programa que avance rumo a uma política operária
Manifesto da Centralidade do Trabalho em apoio à pré-candidatura de Glauber Braga A Centralidade do Trabalho, reunida em Conferência Nacional, vem a público manifestar seu apoio à pré-candidatura de Glauber Braga (PSOL) à presidência da república, a fim de participar, influir e ajudar a construir as bases para um programa que faça avançar a luta… Continuar lendo Por um programa que avance rumo a uma política operária
A luta dos trabalhadores contra a Reforma Administrativa
O encontro nacional dos trabalhadores do serviço público, realizado nos dias 29 e 30 de julho, que teve como principal pauta a luta contra a Reforma Administrativa (PEC 32/2020), e que contou com diversas entidades representativas do movimento dos trabalhadores, encaminhou um calendário de lutas que terá como data mais importante o dia 18 de… Continuar lendo A luta dos trabalhadores contra a Reforma Administrativa
As lutas de classes no Brasil: A tática dos revolucionários em torno do “Fora Bolsonaro”
O “Fora Bolsonaro” ganhou as ruas do Brasil nos dias 29 de maio e 19 de junho. Após um período considerável de apatia do movimento de rua, é impossível não constatar o caráter de massa das manifestações contra o presidente. Uma ampla insatisfação acumulada e represada durante mais de um ano foi finalmente liberada, sendo possível afirmar que viveremos um período de constante mobilização de rua e polarização social, que deve se estender, no atual formato, no mínimo até as eleições de 2022. Diante disso, torna-se imperativo desvendar qual a natureza de classes e o conteúdo político em disputa nas mobilizações de rua e, diante disso, apontar a mais exata medida da tática dos revolucionários neste processo.
Conjuntura Brasileira
O aprofundamento do abismo social é a faceta mais evidente que emerge da dinâmica da crise capitalista global no Brasil. O país atualmente conta com quase 38 milhões de subocupados (em torno de 15 milhões de desempregados; e quase 6 milhões de pessoas que deixaram de procurar emprego diante do desanimo acumulado após anos sem colocação no mercado de trabalho). Mesmo para os que permanecem ocupados, ampliam-se os empregos de baixa remuneração, desprotegidos de qualquer legislação trabalhista e social, onde a população brasileira empobrece à olhos vistos.