A pós-modernidade se apresenta como uma teoria crítica. No entanto, como não apresenta alternativa concreta de futuro para as lutas econômico-políticas para além do capital, resulta socialmente numa crítica regressiva, pois articula narrativas e discursos fragmentados que, de forma platônica, chegam a apresentar-se como radicais, mas ao fim e ao cabo estão irremediavelmente acoplados a uma construção teórica contrarrevolucionária. Isso tem, via de regra, confundido as forças de esquerda, tornando-as incapazes de apresentar saídas para a construção da efetiva emancipação da classe trabalhadora.